Natura conquista o selo The Leaping Bunny, da Cruelty Free International
Sem testar em animais desde 2006, conquistamos a certificação dada pela organização que é uma das mais respeitadas no mundo
27 set 2018, 15:09 - Publicado em 26 set 2018, 18:09
Conquistamos, em setembro, o selo The Leaping Bunny,
concedido pela Cruelty Free International, uma das organizações mais
antigas e respeitadas na luta pelo fim dos testes em animais. Sem fazer
testes dessa natureza desde 2006, ganhamos com a certificação o
reconhecimento do nosso compromisso.
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“O Leaping Bunny foi criado com padrões rigorosos, que cobrem o produto final e também seus ingredientes. Não importa em que parte do mundo os testes aconteçam, pois trabalhamos com organizações parceiras ao redor do planeta. Para ser certificado, não adianta apenas a empresa dizer que não testa. Nós checamos todo o processo”, explica Monica Engebretson, gerente de campanhas da Cruelty Free para a América do Norte.
O processo que hoje é reconhecido com o selo começou em 1998, quando
anunciamos que faríamos uma eliminação gradual dos testes em animais. Em
2003, paramos de testar produtos acabados em animais. Em 2006, banimos
os testes em todas as fases de desenvolvimento de nossos produtos.
Roseli Mello enfatiza que, ao percorrer esse caminho, criamos 67 metodologias alternativas aos testes em animais, trabalho feito em parceria com universidades e instituições de pesquisa.
Entre as tecnologias de ponta que usamos para atestar a segurança e a eficácia de nossos produtos estão técnicas de modelagem de computador avançadas (conhecidas como modelos “in silico”) e ensaios biológicos que avaliam o comportamento dos produtos aplicados em tecidos vivos, com o uso de pele e córnea 3D gerados em laboratório.
No Brasil, desde 2014, os estados de São Paulo e Mato Grosso têm leis que proíbem testes de cosméticos em animais.
Já em nível federal, a discussão continua. O Projeto de Lei da Câmara número 70 – que data de 2014 – ainda aguardava, em setembro de 2018, para ser analisado no Senado.
Para Roseli Mello, o Leaping Bunny tem a ver com o que acreditamos na Natura.
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Estamos orgulhosos por sermos reconhecidos pelo trabalho feito durante todos esses anos e que nos levou a fomentar tantas pesquisas”, afirma Roseli Mello, nossa diretora de inovação.No mundo, cerca de mil companhias têm o selo Leaping Bunny, da Cruelty Free International. No Brasil, a Natura foi a primeira a receber a certificação, em setembro de 2018.
“O Leaping Bunny foi criado com padrões rigorosos, que cobrem o produto final e também seus ingredientes. Não importa em que parte do mundo os testes aconteçam, pois trabalhamos com organizações parceiras ao redor do planeta. Para ser certificado, não adianta apenas a empresa dizer que não testa. Nós checamos todo o processo”, explica Monica Engebretson, gerente de campanhas da Cruelty Free para a América do Norte.
Alternativas aos testes com animais
link do texto: https://www.natura.com.br/blog/sustentabilidade/natura-conquista-o-selo-leaping-bunny-da-cruelty-free-international
Roseli Mello enfatiza que, ao percorrer esse caminho, criamos 67 metodologias alternativas aos testes em animais, trabalho feito em parceria com universidades e instituições de pesquisa.
Entre as tecnologias de ponta que usamos para atestar a segurança e a eficácia de nossos produtos estão técnicas de modelagem de computador avançadas (conhecidas como modelos “in silico”) e ensaios biológicos que avaliam o comportamento dos produtos aplicados em tecidos vivos, com o uso de pele e córnea 3D gerados em laboratório.
Bioimpressora
Como parte desse esforço de inovar constantemente, instalamos uma bioimpressora 3D de tecidos no laboratório de nossas fábricas em Cajamar, no interior de São Paulo, no mesmo mês de recebimento do selo.
Bioimpressora 3D de tecidos, instalada no laboratório de Cajamar
“A impressora traz automação para o processo de produção de pele 3D”,
explica Juliana Lago, uma de nossas cientistas. Antes do equipamento,
para garantir o material para testes de produtos, tínhamos de fazer
manualmente, em nosso laboratório, ou comprar de fornecedores (a pele 3D
é feita a partir de sobras de pele de cirurgias plásticas), saídas que
demandavam mais tempo.O que diz a lei
O debate em torno da crueldade de realizar testes de produtos em animais ganhou força nos anos 1970. Em 2013, a União Europeia proibiu os testes de cosméticos em animais e a comercialização de produtos testados dessa forma.No Brasil, desde 2014, os estados de São Paulo e Mato Grosso têm leis que proíbem testes de cosméticos em animais.
Já em nível federal, a discussão continua. O Projeto de Lei da Câmara número 70 – que data de 2014 – ainda aguardava, em setembro de 2018, para ser analisado no Senado.
Natura &Co
No grupo Natura &Co, a Natura é a segunda empresa a conquistar o selo The Leaping Bunny. A The Body Shop já é certificada e a Aesop está em processo.Para Roseli Mello, o Leaping Bunny tem a ver com o que acreditamos na Natura.
O selo está totalmente de acordo com a nossa filosofia do bem-estar-bem, que é estar bem consigo mesmo, com as outras pessoas e com o meio ambiente.”